Em entrevista à Antena 1, Sampaio da Nóvoa mostra-se convicto de que haverá segunda volta nas presidenciais e que a campanha ganhou novo fôlego depois do debate com Marcelo Rebelo de Sousa.

Em entrevista à Antena 1, Sampaio da Nóvoa mostra-se convicto de que haverá segunda volta nas presidenciais e que a campanha ganhou novo fôlego depois do debate com Marcelo Rebelo de Sousa.
O candidato presidencial António Sampaio da Nóvoa considerou este sábado que o apoio manifestado pelo presidente do PS, Carlos César, à sua candidatura, “é importante e especial” e espelha a “dinâmica vitoriosa” da sua campanha. “É um apoio obviamente muito importante para mim, que traduz uma realidade que eu já conhecia mas que se afirma publicamente”, afirmou à Lusa o candidato, acrescentando que “é um apoio especial, obviamente, pelo papel de Carlos César dentro do Partido Socialista, por ser o presidente do partido, tem obviamente um significado muito grande”.
O presidente do PS considera que Sampaio da Nóvoa tem a “distância útil” e a “proximidade política e estratégica mais conveniente”. Na Comissão Nacional, António Costa apelou à mobilização em torno dos candidatos da área socialista, Sampaio da Nóvoa e Maria de Belém.
Preocupado com a saúde do sistema financeiro, Sampaio da Nóvoa garante que esse será o primeiro dossier que quererá conhecer a fundo quando chegar à Presidência da República. E coloca-se ao lado de Costa na defesa de que é preciso novas formas de regulação e supervisão financeira.
Veja aqui a entrevista do candidato presidencial Sampaio da Nóvoa no Jornal das 8, com Judite de Sousa.
Em entrevista à Antena 1, o candidato presidencial António Sampaio da Nóvoa considera perigosa a eventual eleição de Marcelo Rebelo de Sousa. O antigo reitor da Universidade Nova está convencido de que vai ganhar. À segunda volta.
Sampaio da Nóvoa diz que dorme descansado em relação ao acordo alcançado à esquerda e garante que, no que depender dele, o Governo de António Costa vai cumprir a legislatura. Em entrevista à SIC, o candidato à Presidência da República garante que nunca pediu apoio ao PS e avisa que as próximas eleições ainda não estão decididas.
O candidato presidencial António Sampaio da Nóvoa disse hoje que Portugal deve ter outra “ambição de presença” no mundo e que esta passa pelo reforço das ligações ao Brasil e a África.
Salientando que essa visão de Portugal é um dos elementos centrais da sua candidatura, Sampaio da Nóvoa sublinhou que as ligações são culturais e históricas, por definição, mas têm de ser também políticas e económicas.
No futebol, era um médio com visão completa do jogo. No teatro, gostava sobretudo de declamar. Na Universidade, foi um reitor que fez história. Diz que, por timidez, prefere grandes auditórios a pequenos grupos e que prefere cinco horas de trabalho a qualquer jantar social. Nasceu numa família com pergaminhos nobiliárquicos, viveu em Nova Iorque, Paris, Genebra, Brasília. Quer ser Presidente da República.
A partir do Porto, onde almoçou com mais de trinta personalidades dos mais diferentes sectores. Sampaio da Nóvoa pediu “bom senso” para se respeite um governo de maioria parlamentar. “Um presidente deve ou não, nas actuais circunstâncias, respeitar um governo de maioria parlamentar? A minha resposta é deve, fosse esse acordo o que fosse, com os partidos que fossem”. Reafirmou que “estão criadas as condições para que o governo possa governar” e disse julgar que “todos esperamos que isso funcione e que seja um bom governo e que crie a estabilidade que Portugal precisa”.
O candidato a Presidente da República, António Sampaio da Nóvoa, foi à Redacção Aberta do Jornal de Negócios onde afirmou que não é uma possibilidade do actual Presidente decidir manter um Governo de gestão. É uma impossibilidade, diz, afirmando que por isso “tem de prevalecer a lógica da maioria parlamentar”.
“As consequências parecem-me ser absolutamente simples e tenho às vezes dificuldade em compreender tanta elaboração, tanta controvérsia em torno disso quando me parece ser absolutamente simples havendo um acordo de maioria parlamentar, seja ele qual for, é dar posse a esse governo e depois deixar decorrer o normal curso da vida política portuguesa”, afirmou, reiterando que “manter um Governo de gestão não é decisão nenhuma”.